O Facebook está prestes a atingir
mil milhões de utilizadores, crendo-se que cerca de 800 milhões são
utilizadores activos. Recentemente o patrão da “rede social” introduziu alterações
significativas, associando uma serie de novas aplicações que permitem alargar a
partilha de informação.
As novas aplicações permitem que
os utilizadores dêem a conhecer muito mais as suas vidas.
Uma das aplicações, a linha
cronológica, permite aos utilizadores actualizem o perfil mantendo uma
quantidade muito maior em formato histórico, possibilitando a adição de fotos
ou vídeos. A ideia é permitir que as pessoas criam uma espécie de diário das
suas vidas.
Outras alterações, que estão a
criar muita polémica, é o facto de ser efectuado o registo de tudo o que os
utilizadores estão a fazer ainda que não estejam ligados à rede, “controlo” que
é feito através de cookies do browser e a aplicação registar e arquivar (segundo informação, por 90 dias) todos os toques
de like que os utilizadores fazem
noutras páginas.
As novas aplicações não partilham
nada sem a permissão do utilizador, mas basta permitir uma única vez para que
funcionem eternamente.
Estas alterações visam aos
promotores saber e conhecer melhor os perfis dos seus utilizadores de forma a
ganhar mais dinheiro com publicidade e acordos com empresas.
Ainda que as novas
funcionalidades tenha sido bem acolhida, para muitos críticos a grande questão
coloca-se sobre quais os fins e utilizações que a empresa de Mark Zuckerberg fará com toda a informação.
Compreende-se a tentativa de
melhorar o Facebook já que, segundo um estudo recente da Roiworld (site de
jogos e moda), 1 em cada 5 jovens (19%) estão a abandonar a rede social ou a
aceder menos vezes.
Do inquérito efectuado, a maior
razão para o abandono foi a monotonia (45%),
seguido do interesse noutros sites (28%) e o facto dos amigos terem
abandonado (21%).
Outra das razões para o abandono
foi o facto de os pais terem aderido (16%).
Uma outra conclusão interessante
foi que estes mesmos jovens passam 2H20 diárias ligados à internet e que 80%
desse tempo é passado em redes sociais.
Compreende-se porque existe uma
guerra aberta entre o Facebook e a Google que lançou recentemente o Google +.
O Google + tem características semelhantes
ao Facebook tornando-se diferenciador no facto de permitir que o utilizador
personalize a ligação através da segmentação de amigos (trabalho, família, desporto, etc). Assim, é possível gerir e organizar a informação que se pretende
publicar para uns e não para outros.
Outra característica é que a
partilha de fotos é automática para o programa Picasa.
Na Google + existem duas aplicações
interessantes a considerar: a Sparks que
permite maior facilidade na pesquisa de informação através de temas específicos;
e a Hangouts que permite a conversação vídeo em tempo real e em grupos até 10
membros.
É possível integrar o Google + na
barra de navegação (não em todos os produtos da Google) estando as actualizações
sempre acessíveis, permitindo intervir na rede social sem perder a ferramenta
que estava a utilizar.
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