A crise iniciada em 2008 trouxe para o espaço de discussão pública diversos conceitos a que não estávamos habituados. De forma geral, o problema financeiro tem sido central no combate e adopção de medidas que visam fundamentalmente a diminuição do défice público e do endividamento externo e cujos efeitos se adivinham bastante negativos para o crescimento da nossa economia. Este tipo de curativo esbarra num dos problemas mais sérios da nossa economia: o desemprego que desde há dez anos tem vindo a aumentar, de forma gradual até 2008, mas agravando-se nos últimos 3 anos. Entre o 3º/T de 2008 e o período homólogo de 2010, o número de desempregados (Fonte do INE a partir de uma amostra representativa) aumentou 40,5%, sendo esta a consequência mais relevante da crise financeira, factor determinante na capacidade de gerar riqueza e multiplicador no risco de pobreza de uma sociedade. Esta dimensão é reveladora de alguns dos principais problemas que se colocam à noss...
A expressão é de Manuel Castells no seu livro a Sociedade em Rede. Este espaço é a organização compartilhada dos meus pensamentos e práticas sociais que funcionam por meio de fluxos