Ontem vi os “Globos de Ouro” na SIC. Do princípio ao fim. Se grande parte da gala não passa de uma fogueira das vaidades, certo é que existem momentos que marcam a noite. Ontem fui, agradavelmente, surpreendido com 4 desses momentos. O primeiro foi quando o Futre subiu ao palco, na companhia da Barbara (uiiii) e mostrou, após provocadas tiradas sobre chineses e conferências de imprensa, que sabe rir de si próprio. Riu, fez humor sobre o assunto, e entregou-se a ele sem qualquer tipo de preconceito. Contrariou o típico português que vê mal em tudo, não gosta que riam dele e para quem a culpa é sempre dos outros. Conforme ele disse, há 24 anos que está fora de Portugal. Um outro momento, foi a presença do Miguel Guilherme ao receber o globo de melhor actor em teatro. A forma como se vestiu, o discurso, o mascar da pastilha. Lembrei-me quando em 2008 o então nomeado, Nuno Lopes, ofereceu o globo ao falecido António Feio. Portugal também é feito disto e não é só de casos de suces...
A expressão é de Manuel Castells no seu livro a Sociedade em Rede. Este espaço é a organização compartilhada dos meus pensamentos e práticas sociais que funcionam por meio de fluxos