
O tempo é a coisa mais democrática que existe. Ele é distribuído por todos de igual modo. Todos temos 24 períodos de hora de tempo diários.
O que é diferente é a sua administração. Uns conseguem aproveitar melhor o tempo porque fazem escolhas. Estes percebem, claramente, que o tempo é um recurso altamente perecível, isto porque um espaço de tempo perdido não mais é recuperável.
Ora, administrar o tempo é planear a nossa vida, processo durante o qual deveremos avaliar constantemente se estamos a usar os meios adequados para chegarmos onde queremos que o tempo nos leve. Uma boa administração do tempo faz de nós pessoas mais felizes.
Administrar o tempo não é contar os minutos. É saber definir prioridades. E definir prioridades é separar o que é urgente do que é importante. O que não é uma coisa nem outra não está no pleito da gestão do tempo.
Quando existe um conflito intenso entre o importante e o urgente as pessoas perdem-se, isto porque muitas das escolhas que fazem não são distinguidas por elas mas impostas por outros. De facto, não temos, em relação ao tempo, uma realização de pura autonomia. Quanto menos autonomia tivermos mais infelizes somos.

Outras vezes acontece que usamos mal o tempo. Isto é, deixamos de fazer o que é importante ou urgente para fazer o que sempre fazemos cedendo ao hábito.
Ser produtivo não é a mesma coisa que estar ocupado. Ser produtivo é saber administrar o tempo, é ter sentido de direcção, saber para onde vai e que meios usar.
Por isso devemos sempre desconfiar das pessoas que nos dizem não ter tempo, porque na maioria dos casos isso é apenas uma desculpa para esconder a falta de orientação e de administração da sua vida.
“A vida é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo” – Victor Hugo
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