“António Miguel era considerado um dos melhores profissionais da empresa onde trabalhava. Depois das férias foi convidado por empresa concorrente a ingressar nos seus quadros, o que acabou por acontecer. Passado um mês António Miguel abandonou a recente empresa para regressar à antiga. Questionado sobre os motivos de tal decisão, respondeu que tinha regressado dado que no novo emprego encontrou um ambiente hostil, ninguém lhe deu as boas vindas nem nenhum director se tinha apresentado a ele. Sentiu-se abandonado.”
Serve esta história para ilustrar a importância que o isolamento tem nas pessoas, podendo este ser um sentimento devastador, principalmente, quando associado a um sentimento de rejeição.
Existem diversas definições de solidão, mas há em todas elas 3 aspectos que lhes são comuns: é uma experiência subjectiva, que não pode estar relacionada com o isolamento objectivo; é psicologicamente desagradável e resulta de um relacionamento deficiente. A história toca no centro da solidão: a insatisfação em relação ao nosso espaço e relacionamento social e pode, por vezes, tomar formas patológicas.
A solidão pode ser encarada como um traço de personalidade em que a pessoa sente a solidão por longos períodos da sua história de vida, ou um estado psicológico em que o individuo a experiencia por diferentes lapsos de tempo.
A solidão é consequência da interacção de factores situacionais e das características pessoais (Shaver, Furnam e Buhrmester, 1985), e pode ser avaliada através de modelos conceptuais, existindo diversos instrumentos de avaliação sendo o mais utilizado a Escala de Solidão da UCLA (University of California at Los Angeles).
Grande parte das vezes as empresas falham em criar programas e ambientes eficazes para que os seus colaboradores se sintam organizacionalmente integrados e relacionados. Isto é tanto mais absurdo quando está cientificamente provado que os indivíduos se aplicam mais profissionalmente na presença de outras pessoas e cuja contribuição possa ser identificada.
No grupo, quando alguém se sente excluído, é natural que surjam questões de insegurança mas isso não pode desenvolver situações de afastamento até estas serem bem percebidas, pelo que a sua clarificação junto daqueles que estão próximos é primária. Expressar a preocupação de forma clara e honesta, evitando discursos longos e não se colocar à defesa numa posição de vítima é o primeiro passo a dar. Existem três razões que impedem de enfrentar os problemas: a negação; a impossibilidade de aceitar a responsabilidade ou o fracasso e os hábitos consolidados.
Verificar se a organização pratica a inclusão é outra dos factores de avaliação. O comportamento das chefias e dos restantes colaboradores, a condução das reuniões, a partilha da informação formal e informal, são fundamentais para perceber isso.
E não deixe nunca de perguntar a si mesmo se não está a exagerar.
Serve esta história para ilustrar a importância que o isolamento tem nas pessoas, podendo este ser um sentimento devastador, principalmente, quando associado a um sentimento de rejeição.
Existem diversas definições de solidão, mas há em todas elas 3 aspectos que lhes são comuns: é uma experiência subjectiva, que não pode estar relacionada com o isolamento objectivo; é psicologicamente desagradável e resulta de um relacionamento deficiente. A história toca no centro da solidão: a insatisfação em relação ao nosso espaço e relacionamento social e pode, por vezes, tomar formas patológicas.
A solidão pode ser encarada como um traço de personalidade em que a pessoa sente a solidão por longos períodos da sua história de vida, ou um estado psicológico em que o individuo a experiencia por diferentes lapsos de tempo.
A solidão é consequência da interacção de factores situacionais e das características pessoais (Shaver, Furnam e Buhrmester, 1985), e pode ser avaliada através de modelos conceptuais, existindo diversos instrumentos de avaliação sendo o mais utilizado a Escala de Solidão da UCLA (University of California at Los Angeles).
Grande parte das vezes as empresas falham em criar programas e ambientes eficazes para que os seus colaboradores se sintam organizacionalmente integrados e relacionados. Isto é tanto mais absurdo quando está cientificamente provado que os indivíduos se aplicam mais profissionalmente na presença de outras pessoas e cuja contribuição possa ser identificada.
No grupo, quando alguém se sente excluído, é natural que surjam questões de insegurança mas isso não pode desenvolver situações de afastamento até estas serem bem percebidas, pelo que a sua clarificação junto daqueles que estão próximos é primária. Expressar a preocupação de forma clara e honesta, evitando discursos longos e não se colocar à defesa numa posição de vítima é o primeiro passo a dar. Existem três razões que impedem de enfrentar os problemas: a negação; a impossibilidade de aceitar a responsabilidade ou o fracasso e os hábitos consolidados.
Verificar se a organização pratica a inclusão é outra dos factores de avaliação. O comportamento das chefias e dos restantes colaboradores, a condução das reuniões, a partilha da informação formal e informal, são fundamentais para perceber isso.
E não deixe nunca de perguntar a si mesmo se não está a exagerar.
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