- "Então, o que tens feito agora?”
A sociedade tem evoluído para o “fazer” e não para o “sentir”.
Como explicar que o tempo está a seguir o seu tempo?
Que a linha é que se tornou mais frouxa.
Que julgar os outros já não interessa.
Que a comparação já não se conjuga.
Que a felicidade regressou em modo “Geração X”.
Que os King Crimson voltaram a tocar no final das aulas.
Que continuo a errar estupidamente, a aprender e a recolher-me comigo.
Para quê explicar o que sinto a quem apenas quer saber o que faço?
A quem não aceita desacertar no “fazer” muito menos no "sentir".
Estamos a evoluir para o “parecer”.
Então, aparentemente sorrio e respondo, “cada um tem o que merece”
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