Saiu recentemente um estudo, coordenado por Augusto Mateus, que analisa os impactos na economia portuguesa dos atrasos de pagamentos entre clientes e fornecedores. O estudo, para além de fazer o enquadramento histórico, medita sobre o actual panorama da economia nacional, quantificando as perdas decorrentes de uma cultura de pagar tarde e a más horas e aponta caminhos de mudança organizacional com base em boas práticas de gestão do risco. Em Portugal, estima-se que 44% do total dos pagamentos são efectuados com atraso, reduzindo para os 40% entre as Grandes Empresas e aumentando para 47% no caso das PME’s, situando-nos 20% acima da média europeia e sendo apenas ultrapassado pela Itália. No que respeita ao indicador de contas a receber temos vindo a registar um agravamento sucessivo. Embora nesta dimensão não tenha havido uma homogeneização entre os países analisados, comparamos com os países do Sul da Europa, grupo que contrasta com a evolução positiva dos países do Norte e ...
A expressão é de Manuel Castells no seu livro a Sociedade em Rede. Este espaço é a organização compartilhada dos meus pensamentos e práticas sociais que funcionam por meio de fluxos