"Há dois tipos de pessoas no mundo, as que dividem o mundo em dois tipos de pessoas e as que não fazem isso", embora não se tenha a certeza do autor, a frase é atribuída ao humorista Robert Benchley. Na vida vamos colhendo e descartando contactos que sinalizamos de diversas formas. Porque a memória é curta, disso fazemos registos em escritos ou retratos mnemónicos que vamos acumulando e estratificando. A lista telefónica é um acordeão que vou actualizando quando faço amizades, desfaço caminhos, subo, desço, tento soluções para problemas ou mudo de ano. Que já só toco em oitavas abaixo, levado pelo percurso de envelhecer. Aprendi a relativizar, a estreitar o necessário. É processo de uma vida. Os contactos tenho-os agrupados e etiquetados. A atribuição é baseado nos outros: "conhecidos", "confiáveis", "tansos". Mas é um erro porque isso marca indefectivelmente a minha relação com os listados. A maioria apresenta uma tendência para a dicotomia ...
A expressão é de Manuel Castells no seu livro a Sociedade em Rede. Este espaço é a organização compartilhada dos meus pensamentos e práticas sociais que funcionam por meio de fluxos