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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Retornar à gestão "eupsiquiana" de Maslow

Hoje fui confrontado com a responsabilidade de coordenação de 3 diferentes equipas de trabalho.  Embora tivessem funções específicas, todas tinham que operar simultaneamente no mesmo espaço. Inicialmente, cada uma se mantinha focalizada nas suas tarefas de grupo, o que estava dificultar a realização do objectivo final. Reparei que havia pessoas com calor e sede   e enquanto fui comprar algumas garrafas de água, revi alguns princípios da gestão “eupsiquiana” de Maslow:  As pessoas são de confiança e que apreciam o trabalho em equipa, a amizade, a harmonia no seio dos grupos e o sentido de pertença; A hostilidade é sobretudo reactiva, mais do que baseada no carácter das pessoas; As pessoas preferem sentir-se importantes, necessárias, úteis, bem-sucedidas; orgulhosas e respeitáveis – mais do que insignificantes, anónimas, desperdiçadas, dispensáveis e desrespeitadas; As pessoas preferem, ou talvez necessitem, gostar do seu chefe (mais do que odiá-lo) e respeitá-l

Eutanásia Economica

Uma visão lúcida , dada por Robert Kurz   daquilo em nos tornámos enquanto sociedade global    "Na ideologia da economia política, o dinheiro é uma ferramenta sofisticada para fornecer da melhor maneira bens materiais e serviços sociais à sociedade; precisamente por isso, ele seria irrelevante no verdadeiro sentido económico, não passando de um "véu" sobre a produção e a distribuição reais. Marx, no entanto, mostrou que o dinheiro, como autovalorização do capital, é um fim em si mesmo fetichista, que submeteu a si a satisfação das necessidades concretas. Os bens reais apenas são produzidos se servirem para esse fim em si da multiplicação do dinheiro; caso contrário a sua produção é parada, embora seja tecnicamente possível e constitua mesmo uma necessidade vital. Isto é particularmente evidente em áreas como as pensões e os cuidados de saúde, que em si não são suportes da valorização do capital, mas têm de ser financiadas com os salários e os lucros. No

Sete regras básicas para planear o dia de trabalho

No meu serviço militar obrigatório, trabalhei com um homem que no inicio me disse o seguinte: "só há uma coisa que nunca me pode dizer - não tenho tempo". Até hoje nunca mais pronunciei tal frase.   1 - Escreva-o literalmente. Anote imediatamente tudo, actividades, projectos e compromissos e aplique também esta regra às tarefas de rotina ou triviais. Esta é a única forma de se conseguir controlar tudo o que aontece e dedicar mais tempo ao que é importante.   2 - Planeie o dia de trabalho na véspera. Isso ajuda o subconsciente a trabalhar as capacidades criativas enquanto dorme e evita o receio de enfrentar o dia seguinte sem saber o que vai fazer.   3 - Faça uma estimativa do tempo e estabeleça limites. O tempo vale mais do que dinheiro. Existem tarefas que, se não for estabelecido tempo, exigem uma atenção potencialmente infinita.   4 - Não preencha o seu dia até ao último minuto com projectos. Um planeamento diário realista deve incluir apenas o

O coaching como critério de gestão empresarial

Depois dos livros de autoajuda, diria que vivemos o momento do coaching e do team-building. Como filosofia de gestão, porque há outras, ele visa o desenvolvimento das empresas, tendo como objectivo melhorar as capacidades e talento dos colaboradores (sempre eles). Penso que, um pouco á imagem da formação profissional, ninguém sabe (nem quer saber) qual o efeito prático desta filosofia, na vida real das empresas. Isto porque o gestor típico português pouco participa ou altera o seu comportamento.  No fim, o que eles esperam é que os colaboradores:   Resistam às injustiças   Se envolvam na empresa quando as suas avaliações não os valorizem   Participem com ideias para que os seus superiores as vendam como suas aos seus chefes   Se responsabilizem por coisas que não estavam autorizados a fazer   Participem em acções para as quais ninguém sabe para o que serve A maioria dos problemas que as empresas vivem é de responsabilização e esses, em primeira instância devem

O amor deve ser um critério de gestão empresarial?

António Pinto Leite , presidente da ACEG (Associação Cristã de Empresários e Gestores), afirmou recentemente que o amor ao próximo deve ser um critério de gestão. E diz mais, que esse critério implica que se deve usar o despedimento apenas como último recurso e que se deve pagar o salário mínimo mais elevado possível de forma a retirar da pobreza, todos aqueles que integram a comunidade empresarial.  Concebendo esta ideia como um conceito operacional, significa que se deverá tratar os colaboradores, os fornecedores, clientes e todo o ambiente da empresa (externo e interno) como o gestor gostaria que o tratassem a ele. Este conceito não é novo, e não é estranho, vindo de uma associação cristã. A obra de Cristo é pois central a esta mensagem cujo objectivo é a aproximação do mundo egocêntrico e déspota dos negócios aos ideais da Igreja. A lógica de APL é: “o amor como critério de gestão faz pessoas felizes, pessoas felizes fazem empresas produtivas, empresas produt