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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2011

A descodificação do talento/liderança

Porque razão é que algumas pessoas são excelentes numas áreas e outras noutras? Porque razão é que pessoas desfavorecidas são levadas a fazer feitos extraordinário enquanto que outras são absorvidas pelo desânimo? A neurociência fez uma descoberta que está a revolucionar as respostas a estas e outras questões. Essa descoberta chama-se mielina . A mielina é uma substância neural que adiciona grandes quantidades de velocidade e precisão aos nossos movimentos e pensamentos. É uma substância proveniente de células do hipotálamo que rodeia algumas fibras nervosas fazendo que tenham uma condução de impulsos nervosos mais rápida entre o cérebro e outras partes do corpo. Quando fazemos um esforço direccionado e motivado em determinado acção, isso reforça o aumento da mielina e o isolamento de mais fibras nervosas. A mielina é universal . Todas as pessoas podem-na fazer “crescer”, com natural incidência durante a infância (estimule a aprendizagem e criatividade dos seus filhos e serão mai

Faço parte da Equipa?

“ António Miguel era considerado um dos melhores profissionais da empresa onde trabalhava. Depois das férias foi convidado por empresa concorrente a ingressar nos seus quadros, o que acabou por acontecer. Passado um mês António Miguel abandonou a recente empresa para regressar à antiga. Questionado sobre os motivos de tal decisão, respondeu que tinha regressado dado que no novo emprego encontrou um ambiente hostil, ninguém lhe deu as boas vindas nem nenhum director se tinha apresentado a ele. Sentiu-se abandonado. ” Serve esta história para ilustrar a importância que o isolamento tem nas pessoas, podendo este ser um sentimento devastador, principalmente, quando associado a um sentimento de rejeição. Existem diversas definições de solidão, mas há em todas elas 3 aspectos que lhes são comuns: é uma experiência subjectiva, que não pode estar relacionada com o isolamento objectivo; é psicologicamente desagradável e resulta de um relacionamento deficiente. A história toca no centro da s

Nós e o SRT

O conceito de Stress foi utilizado pela primeira vez em 1977, por Hinkle e significava pressão ou exigência que obrigava a grande esforço implicando interacções entre o indivíduo e o meio. Como envolve diversas variáveis transaccionais, é um fenómeno complexo e tem diferentes categorias: individual, familiar, profissional e social. Basicamente trata-se de um desequilíbrio entre a situação geradora de stress e a utilização dos recursos que o indivíduo tem ou percepciona ter. Sintomas mais frequentes de stress Dificuldade em engolir Dor de cabeça, enxaquecas Acidez, náuseas e tonturas Dores no peito, costas e pescoço Micções frequentes Perda de memória Gastrite, suores, prisão de ventre, diarreia Crises de angústia, insónias Fadiga crónica O SRT ou, no dizer dos especialistas, stress pós-férias, não é uma doença. É uma síndrome, caracterizado por uma reacção de adaptação ao trabalho e regresso aos horários e responsabilidades. Está ligada à imagem qu

Nós e a produtividade

Felizmente já não estamos no conceito marxista que defendia que a produtividade (do capital) consistia na coerção para se obter trabalho excedente. Hoje, segundo Samuelson e Nordhaus a produtividade refere-se à razão entre a produção e os factores nela empregues, isto é, é um indicador de eficiência de uma empresa ou de um País. É o rendimento de uma empresa ou sector público relativamente aos custos de produção (Porto Editora). Os estudos indicam também que a produtividade aumenta tanto com o avanço tecnológico como com o desenvolvimento das competências profissionais. Isto é, em ambientes de baixa ou inadequada formação educacional ou profissional e/ou inflexibilidade na reconversão das competências em função de novas exigências de mercado, a produtividade é baixa e sem expectativa de crescimento. Tomando estes dois factores, no caso português, poder-se-ia atribuir a baixa produtividade a uma cultura enraizada dos direitos laborais enviesada mais para o lado dos direitos do que

O que se passa?

Os tumultos de Londres e de outras cidades inglesas, à semelhança do que já aconteceu noutros países da Europa, têm feito sobressair por parte das entidades oficiais daquele País, tudo o que de hipócrita há na politica. David Cameron ao dizer hoje que partes da sociedade estavam doentes, no seguimento ao pedido de delação feito por outro membro do governo, mostrou claramente que sofre do erro fundamental da atribuição. Atribuir apenas à criminalidade o que se passa é de uma enorme irresponsabilidade. Tanto mais que se sabe, já há muito tempo, que o problema não é situacional mas sistémico. Nenhum país da UE tem mais crianças pobres do que o Reino Unido e desde 1973 que a desigualdade nos vencimentos líquidos naquele território cresce mais do que em qualquer outro (exceptuando os EUA). Entre 1977 e 2007, a maioria dos novos empregos situavam-se entre os extremos da massa salarial, o que provocou um colapso da mobilidade intergeracional. As expectativas de vida actuais dos j

O correio electronico como meio de Comunicação Organizacional

Um sociólogo encontrou-se com um filósofo e ambos passaram a noite a conversar. Quando o sol despertou, o sociólogo disse: - Que noite fantástica! Ficámos aqui a conversar e discutir coisas importantes. Foi melhor do que passar a noite sozinho a ler um livro. - Eu achei a noite horrível – disse o filósofo. Foi uma total perda de tempo. Durante todo este tempo, eu procurei dar-lhe as respostas que o fizessem ficar contente e você tentou dizer só o que me agradava. Esta pequena história mostra que as diferenças de pensamento são construtivas e não devem ser hostilizadas. Nas empresas onde toda a gente concorda com tudo estão, mais tarde ou mais cedo, condenadas ao fracasso. Isto leva-nos ao conceito de comunicação organizacional interna, cujo processo é fundamental nas organizações e a partir do qual resultam as funções organizacionais. A maior parte das vezes, as empresas, tendem a relegar para segundo plano a comunicação interna em detrimento da externa, prejudicando a pró

Finalmente as pontas uniram-se!

Em 03/11/2008, já nacionalizado, o BPN abriu as portas com dois administradores da CGD. Assim de um momento para o outro, a primeira nacionalização depois do 25 de Abril e para bem dos depositantes. Afinal, a grave situação do BPN tinha a ver com perdas avultadas de licitude criminosa. Fundado em 1993, em pleno governo de Cavaco Silva, viria a beneficiar dos depósitos de milhares de euros vindos dos fundos europeus de desenvolvimento. Vejamos as coincidências: Abdool Vakil foi accionista e administrador do BPN e é também amigo de Cavaco de longa data e foi membro da comissão de honra da sua candidatura; Arlindo Carvalho foi ministro da Saúde do terceiro governo de Cavaco e também accionista da SLN tendo sido suspeito de negócios fictícios no caso BPN; Daniel Sanches, que foi director do SIS a convite de Dias Loureiro e mais tarde ministro da Administração Interna de Santana Lopes, foi também administrador de uma empresa do grupo SLN; Dias Loureiro, ex-administrador executivo do BPN