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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2011

O chefe termóstato

“Chefe Termóstato”

Novas abordagens na Gestão de Recursos Humanos

As grandes mudanças sociais e politico-económicas, ocorridas globalmente, nomeadamente, o aumento da competitividade resultante da abertura a novos mercados devido à terciarização das economias ocidentais e o aparecimento da era da tecnologia e do conhecimento, direccionou a visão estratégica das empresas para uma gestão de recursos humanos (GRH) mais humanista. Passou a existir uma percepção da importância dos colaboradores na produção de valor acrescentado mas também porque o foco da cadeia de valor foi transferido do fornecedor para o cliente. A GRH deveria ter actualmente uma efectiva participação na implementação da estratégia global na empresa, tendo como principais responsabilidades: ajudá-la a alcançar os objectivos e a realizar a sua missão; proporcionar-lhe colaboradores competentes e motivados; fomentar o autodesenvolvimento e desenvolver (e manter) a satisfação e a qualidade de vida no trabalho; definir e manter politicas ética e socialmente responsáveis e proporcionar

Gerações no Mercado de Trabalho

Actualmente no mercado de trabalho concorrem três tipos de geração distintas, nascidos em períodos diferentes, com experiências de vida diferentes, valores e expectativas únicas: os B aby Boomers nascidos entre 1947 e 1966; a Geração X nascidos entre 1967 e 1979 e a Geração Y nascidos entre 1980 e 1999). Os Baby Boomers nasceram e cresceram em franca prosperidade e segurança económica. Têm um forte sentido de lealdade para com a empresa permanecendo uma vida sempre na mesma e dedicando-lhe muitas horas. As suas características de competitividade advêm do facto de serem muitos no mercado de trabalho. As suas motivações são criadas pela busca de salários altos e promoções. As Geração X , demograficamente descrita como a mais pequena, são os filhos dos Baby Boomers. Devido ao facto de terem crescido com os pais ausentes, apresentam traços de personalidade ao nível da autoconfiança, do individualismo e com a preocupação em estabelecer o equilíbrio entre trabalho e família. Como s

Somos donos do nosso tempo?

O tempo é a coisa mais democrática que existe. Ele é distribuído por todos de igual modo. Todos temos 24 períodos de hora de tempo diários. O que é diferente é a sua administração. Uns conseguem aproveitar melhor o tempo porque fazem escolhas. Estes percebem, claramente, que o tempo é um recurso altamente perecível, isto porque um espaço de tempo perdido não mais é recuperável . Ora, administrar o tempo é planear a nossa vida, processo durante o qual deveremos avaliar constantemente se estamos a usar os meios adequados para chegarmos onde queremos que o tempo nos leve. Uma boa administração do tempo faz de nós pessoas mais felizes . Administrar o tempo não é contar os minutos. É saber definir prioridades. E definir prioridades é separar o que é urgente do que é importante. O que não é uma coisa nem outra não está no pleito da gestão do tempo. Quando existe um conflito intenso entre o importante e o urgente as pessoas perdem-se, isto porque muitas das escolhas que fazem não são d

"Ninguém é substituivel"

Esta é a visão de um dos nossos melhores gestores de Recursos Humanos Retirado da sua pagina pessoal: "(...) Cada vez mais , a gestão de activos humanos valoriza a individualidade criativa da pessoa em detrimento da generalidade estandardizada da função. Apesar disso, continuam a existir empresas apostadas em manter culturas que valorizam as funções em detrimento das pessoas que as ocupam. Estas culturas, habitualmente formalistas e centralizadoras e hierarquizadas, usam regras e procedimentos detalhados com o objectivo de reduzir ao mínimo a margem de liberdade das pessoas. Por norma, originam ambientes de trabalho bem estruturados e organizados, mas fechados ao exterior, avessos á inovação, lentos a reagir e que tornam as pessoas infelizes. (....)"

Rosbife à Kitchnette

Pegue no bife com a mão direita. Barre com manteiga a chapa do fogão e deixe aquecer ao máximo. Entretanto vá tirando as escamas ao rosbife mas deixe ficar as penas que deve untar com sumo de tomate. Ponha o rosbife em cima da chapa e aguente-o lá exactamente 54 minutos. De dez em dez, deve mergulhar o rosbife em água gelada para o arrefecer. Para saber se já está grelhado prove um pouco da chapa do fogão. Quando esta lhe souber a carne é sinal que tem o rosbife em condições de ser servido. Sente-se à mesa e com uma cana de pesca tire a carne do lume. Acompanha com caramelo e água de batatas cozidas sem batatas. In “Pão com Manteiga”, 1980

Medida duvidosa

Como era esperado, a semana passada, o governo anunciou medidas novas para os novos contratos de trabalho. Revestem-se essas medidas da redução do cálculo do salário base, passando de 30 para 20 dias, a título indemnizatório ao trabalhador pela cessação do contrato de trabalho. Na mesma linha já o anterior governo de Sócrates arriscava. Em Setembro será criado (presume-se a confiar nas palavras dos políticos) o Fundo que permitirá às empresas recorrerem para o efeito. Advinha-se o alargamento aos contratos antigos com inclusão de um limite máximo de anos de trabalho. Ainda não entendi como irá funcionar, mas o que me preocupa é o efeito prático de tal alteração ao ordenamento jurídico português. Tanto quanto me recordo, em 2007, abordava-se a chamada flexissegurança, importada da Dinamarca, onde tinha sido implementada com sucesso. Nada agora tem a ver com isso. De facto, importa saber se esta alteração consubstancia um efeito directo no desemprego ou se trata de uma medida com u

E hoje foi assim…

  Grão de bico cozido com cebola e salsa (regado com azeite)   Azeitonas   Salada de alface, espinafre, beterraba e cenoura (regada com azeite e vinagre de sidra)    Salteado de pimento (vermelho e verde) com cogumelos frescos e guarnecido com frutos secos.

Almoço vegetariano

Grelhado de tofu e beringela, acompanhado com um salteado de couve coração e couve chinesa, e salada de alface e agrião. Ingredientes: 1 naco de tofu, 1/2 beringela folhas de couve coração e couve chinesa; mel e vinagre de sidra; molho de soja; salsa alface e agrião Quantidades a olho e a gosto

Responsabilidade Social: Qual o papel das empresas?

“A crise é uma coisa terrível para ser desperdiçada” – a frase é de Paul Romer. Os indicadores actuais globais são claros quando à pertinência da afirmação. Que ninguém tenha duvidas que o futuro não será um prolongamento do passado. A grave crise do dollar e os ataques especulativos ao euro irão criar clivagens globais que acentuarão as desigualdades e o aumento da pobreza. A luta política pela paridade das moedas e pela competitividade das exportações para mercados externos irá levar à redução do comércio internacional e a prováveis aumentos das matérias-primas. É neste contexto instável que se torna cada vez mais relevante a questão da ética e da responsabilidade social, tanto ao nível do indivíduo como das empresas, as quais estão cada vez mais convencidas que é capital para a sua sobrevivência a integração de uma filantropia organizacional e estratégica, implicando a adopção de comportamentos comprometidos e transparentes. Estes comportamentos traduzem-se na sua dimensão

Contemplação

F az hoje, precisamente, 32 anos que iniciava as minhas férias de 3 meses, no parque de campismo, na Foz do Arelho. Aliás, período que ciclicamente ocorreu na minha vida, entre os 7 e 18 anos e, se bem me recordo, apenas com dois tristes anos perdidos. Eram 3 meses (Julho, Agosto e Setembro) de muita liberdade, de saudável loucura, de muitas histórias por contar, mas principalmente de muita contemplação. Contemplação do mar e areia, da noite e do dia, das companhias e conversas. Contemplávamos até fazer esquecer o tempo. Três meses em que muitas experiências de vida foram esquecidas e outras marcadas para sempre. Em memória desses tempos, hoje, celebrei ouvindo este disco que marcou definitivamente a minha juventude e que não tem conta as vezes que o contemplávamos apenas pelo puro prazer de ouvir música e de estar à conversa. Entre hoje e esse tempo, apenas uma diferença, o facto de, por não ter Gordon’s em casa, estar a acompanhar com Aldeia Velha. Não me posso esquecer de